Os preços dos adubos subiram no início de 2021 em função das altas do dólar, mas o aumento na cotação da arroba do boi gordo foi maior, favorecendo o poder de compra do pecuarista em relação ao insumo


Apesar da menor movimentação nas primeiras semanas de 2021, houve alta nas cotações dos adubos no mercado brasileiro devido à valorização do dólar em relação ao real nas primeiras semanas do ano.

Segundo levantamento da Scot Consultoria, as cotações dos fertilizantes nitrogenados subiram, em média, 2,1% em janeiro de 2021 na comparação com o fechamento de dezembro de 2020.

Para os adubos fosfatados e potássicos, os aumentos nos preços foram de 1,1% e 0,2%, respectivamente, no mesmo período.

Para o curto e médio prazo (até março), é esperada uma menor movimentação com relação à procura por adubos no mercado interno. Dessa forma, o câmbio será um fator importante na precificação dos fertilizantes em reais.

A expectativa é de que a demanda interna aumente com mais força a partir de abril/maio, já com as compras para o plantio da próxima safra de grãos (2021/2022) no país, a ser semeada em setembro/outubro/novembro próximos. Historicamente, os preços tendem a subir no período de maior procura por fertilizantes no mercado brasileiro, que vai de abril a setembro/outubro.

De forma geral, diante da demanda aquecida, a expectativa é de preços mais firmes para os adubos em 2021, em patamares próximos aos verificados no ano passado.