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Advogada é flagrada bêbada, tenta fugir e bate carro em poste na Afonso Pena
Flagrante aconteceu ontem à noite, na saída de bar; mulher não tinha CNH e resistiu à prisão
BATANEWS POR SILVIA FRIAS / CAMPO GRANDE NEWS
Advogada de 43 anos foi presa ontem à noite, na avenida Afonso Pena, em Campo Grande. Ela foi flagrada dirigindo bêbada, bateu o carro em poste ao resistir à prisão e desacatou os policiais, dizendo “Eu sou advogada, não vou ser presa, ainda mais por policiais burros)'.
O boletim de ocorrência foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da região central.
No registro, consta que mulher saía de bar localizado nos fundos de posto de combustíveis na avenida Afonso Pena, por volta das 22h10, acompanhada da filha.
Ela chamou atenção da equipe da Polícia Militar pois, ao manobrar em ré com o carro, um Fiat Palio, quase atingiu pessoas que estavam no local e, depois, também quase bateu em veículo que estava à frente. Os militares mandaram que ela parasse.
A mulher atendeu a ordem. Os policiais constataram que ela estava visivelmente embriagada, descrevendo olhos vermelhos, odor etílico, fala pastosa, comportamento agressivo e exaltada.
A equipe mandou que ela saísse do carro, mas ela se recusou e gritou “Não, vou embora é o c****?'. Neste momento, acelerou o veículo e bateu em poste de energia próximo do posto.
Os policiais informaram que ela estava presa. A advogada saiu do carro exaltada. A equipe pediu apoio de outra viatura para a revista pessoal, já que não havia policial feminina no local.
A mulher, segundo registro, resistiu novamente à abordagem, agredindo os policiais a tapa e chutes dizendo que era advogada e não seria presa, “porque os policiais militares eram todos analfabetos, com concurso de Ensino Médio' e deveriam estudar para serem advogados. Dizia que não seria presa, “ainda mais por policiais burros'.
De acordo com polícia, foi preciso imobilizá-la, sendo colocada de bruços no chão e algemada. No registro da ocorrência consta que a mulher se debateu, ocasionado lesões nos joelhos e no rosto. Ela permaneceu algemada na delegacia, pois ainda se debatia.
Na checagem dos documentos, também foi constatado que ela não tem CNH (Carteira Nacional de Habilitação).
A mulher tem cadastro ativo como advogada, conforme dados disponíveis no site do CMA (Cadastro Nacional de Advogados). O caso foi registrado como resistência à prisão, desacato, dirigir veículo sem documento e sob influência de álcool.