Mercado de Carnes: Dólar elevado dá suporte para novas altas do boi gordo

Por se tratar de uma semana mais curta, é possível que haja uma atuação ainda mais efetiva na compra de gado. Confira:

BATANEWS/CANALRURAL


Foto: Ilustrativa

Por se tratar de uma semana mais curta, é possível que haja uma atuação ainda mais efetiva na compra de gado. Confira:

O mercado físico do boi gordo segue com preços firmes. Segundo um analista de mercado ligado ao setor da agropecuária, o ambiente continua difícil em termos de oferta. “Os frigoríficos ainda encontram grande dificuldade na composição de suas escalas de abate. Por se tratar de uma semana mais curta, é possível que haja uma atuação ainda mais efetiva na compra de gado”, diz.

O fator câmbio também vem tendo relevante peso na formação dos preços do boi , o dólar acima da faixa de R$ 5,70 motivando os frigoríficos a atuar enfaticamente na compra de gado, principalmente no que diz respeito aos animais que cumprem os requisitos de exportação para a China.

“O grande contraponto permanece na demanda doméstica de carne bovina , com graves incertezas em torno do consumo interno em meio ao avanço da pandemia exigindo medidas mais severas de distanciamento social. Neste tipo de ambiente, a retomada da economia tardará a acontecer, afetando variáveis importantes como emprego e renda”.

Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou a R$ 318, ante R$ 317 na segunda-feira. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 300, inalterado. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 305, estável. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 304, estável. Em Uberaba, Minas Gerais, os valores subiram para R$ 311, ante R$ 390 a arroba.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina ficaram de estáveis a mais altos. Conforme Iglesias, o movimento se concentra nos cortes menos nobres, no quarto dianteiro e na ponta de agulha. “Essa dinâmica se acentua com a

limitação de funcionamento de restaurantes, bares e outros estabelecimentos, gerando incerteza entre o empresariado que opta por não fazer significativo investimento em seus estoques. Somado a isso, a descapitalização da economia indica para um consumo cada vez maior de proteínas mais acessíveis, a exemplo da carne de frango e do ovo propriamente dito”, apontou o analista.

Com isso, o corte traseiro seguiu em R$ 20,50 o quilo. O corte dianteiro teve preço de R$ 17,50 o quilo, com alta de vinte centavos, e a ponta de agulha passou de R$ 17,00 o quilo para R$ 17,30 o quilo.

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Fonte: Canal Rural