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Após pai ser intubado, filho diz que celular foi furtado de dentro do hospital
Paciente está internado desde março e, esta semana, precisou ser intubado devido a complicações da covid-19
BATANEWS/LINIKER RIBEIRO / CAMPO GRANDE NEWS
Jovem, de 23 anos, afirma que o aparelho celular do pai, internado no Hospital Regional, em Campo Grande, sumiu após o paciente ser intubado devido a complicações provocadas pela covid-19. Segundo ele, pertences foram entregues aos familiares, mas o smartphone não estava entre os itens recolhidos pelo setor responsável.
Por conta disso, além de registrar o caso na ouvidoria da unidade de saúde, o filho procurou delegacia de Campo Grande para registrar o furto.
Conforme boletim de ocorrência, Edson Roque Nunes, de 56 anos, foi internado na madrugada do dia 30 de março após infecção pelo novo coronavírus. Na tarde do dia 05 abril, por volta das 13h, o jovem foi informado pelo próprio pai, por meio de vídeo chamada, sobre a necessidade de intubar.
Na ocasião, enfermeira que prestava auxílio ao paciente informou que todos os pertences seriam entregues ao setor responsável por repassar objetos de pacientes a familiares. Com isso, no dia seguinte, o jovem procurou o hospital para pegar tudo o que estava com o pai.
Sacola contendo vários pertences foi entregue ao rapaz, porém, o celular não estava entre os itens.
“A principio, tentaram terceirizar a responsabilidade, pessoal da ouvidoria disse que o setor responsável teria que arcar com o prejuízo, mas queremos uma resposta do que aconteceu. Para nós, a dor do momento é pior, já estamos sofrendo porque meu pai está intubado e acontece isso. Fora que ficamos sabendo que já tem registro do furto de outros itens', destaca Ezequiel Teifelt Nunes, filho do paciente.
O jovem ainda revelou que, devido ao sumiço do celular, a família enfrenta transtornos pela falta de informações pessoais do pai, que estavam no aparelho. “Ele deixou uma mensagem no celular com alguns dados pessoais. Como é transplantado, recebe assistência continuada, depende disso, não pode trabalhar. Agora gerou um transtorno enorme e a gente depende do dinheiro', afirma.
A reportagem questionou o furto do celular ao hospital, que em nota, afirmou que “não se manifestará a respeito. Reiteramos que todos os casos de supostas infrações nos diversos campos, administrativo e assistencial, o HRMS se pauta em ditames éticos e legais vigentes para tomada de providências'.
A mensagem diz ainda que, como foi feito Boletim de Ocorrência, o hospital responderá apenas as autoridades policial e judicial. “Se a família prestou queixa na ouvidoria do HRMS, responderemos a eles pelo nosso canal oficial', conclui a nota.
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