MS quer ser o 1º a comprar vacina russa, diz secretário em visita a fábrica

Resende acompanha governador em viagem para buscar insumos contra a covid-19 para o Estado

MARTA FERREIRA / CAMPO GRANDE NEWS


Geraldo na porta do setor de entrada restrita da fábrica de IFA da União Química. (Foto: Reprodução de video)

 Mato Grosso do Sul não está medindo esforços para ser o primeiro na corrida pela compra da vacina Sputinik V entre os estados, declarou nesta terça-feira (13) o secretário de saúde, Geraldo Resende, em vídeo no qual aparece na porta de setor restrito da Bethek, braço da União Química.

 A unidade, localizada no Polo de Desenvolvimento JK, em Brasília, é responsável pela fabrica de IFA, sigla para ingrediente farmacêutico ativo, base para a produção do imunizante desenvolvido pela Rússia. Por enquanto, é uma espécie de teste.

 Mas se for aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a intenção é produzir 8 milhões de doses por mês do medicamento para proteger a população contra a covid-19.

 “É assim que nós tratamos Mato Grosso do Sul. Nós sempre queremos ser o primeiro para salvar vidas', afirmou Geraldo.

 O secretário acompanha o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que já se reuniu com o ministro da Saúde, nesta manhã, para pedir mais insumos médicos contra a covid-19 para o Estado.

Foi solicitado ampliação de 30% no volume de vacinas que tem sido enviado para aplicação em sul-mato-grossenses,  além de cem mil testes para detectar o novo coronavírus e equipamentos para garantir o atendimento a doentes graves.

Segundo o diálogo de hoje cedo, o governo estadual entente que é necessário reavaliar a estimativa populacional das cidades de fronteira de Mato Grosso do Sul dentro do PNI (Plano Nacional de Imunizações), em razão da dupla nacionalidade dos cidadãos dessas regiões.

Um dos argumentos que está sendo usado, também, é a estratégia de imunização no Estado, que tem sido uma das mais eficientes no Brasil.