Soja se aproxima de recorde em Chicago; veja notícias desta segunda-feira

Enquanto isso, a arroba do boi gordo recua em São Paulo e está em R$ 318, segundo consultoria

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Foto: Ilustrativa

Agenda:

A arroba do boi gordo recuou do intervalo entre R$ 318 e R$ 319 para R$ 318, de acordo com a consultoria Safras & Mercado. O recuo recente dos preços está ligado a uma melhora incipiente da oferta de boiadas em alguns estados em virtude da perda de qualidade das pastagens. Com isso, há avanço das escalas de abate em algumas regiões.

No mercado futuro, os contratos do boi gordo negociados na B3 também refletem o movimento de melhora da oferta e recuaram. O vencimento para abril passou de R$ 314,3 para R$ 312, o para maio foi de R$ 309 para R$ 305,55 e o para outubro, de R$ 326,2 para R$ 326 por arroba.

O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), subiu 2,6% na semana. A cotação variou 0,25% em relação ao dia anterior e passou de R$ 97,64 para R$ 97,88 por saca. A situação climática e a oferta restrita seguem impulsionando os preços do cereal no mercado brasileiro.

Em Chicago, as cotações do milho tiveram um leve recuo e passaram de US$ 5,766 para US$ 5,736 por bushel, considerando o vencimento para julho, que recentemente foi a parte da curva que passou a ter mais contratos em aberto.

O indicador da soja do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) voltou a subir mesmo com nova queda do dólar em relação ao real e está próximo de renovar o recorde histórico da série. A cotação variou 1,25% em relação ao dia anterior e passou de R$ 175,74 para R$ 177,94 por saca. Dessa forma, no acumulado do ano, o indicador valorizou 15,62%. Em 12 meses, os preços alcançaram 77,11% de alta.

Em Chicago, as cotações da soja fecharam a semana com valorização. O vencimento para julho, a parte da curva com mais contratos em aberto atualmente, subiu 0,81% e passou de US$ 14,11 para US$ 14,224 por bushel.

O indicador do café arábica do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Minas Gerais, São Paulo e Paraná, teve um dia de preços mais baixos seguindo o movimento do exterior e do dólar em relação ao real. A cotação variou -0,70% em relação ao dia anterior e passou de R$ 742,82 para R$ 737,63 por saca. Desta forma, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 21,58% e em 12 meses, os preços alcançaram 24,8% de valorização.

Em Nova York, como dito anteriormente, as cotações tiveram recuo expressivo após uma sequência positiva de quatro dias. O contrato com vencimento para julho, o mais líquido no momento, teve baixa de 2,6% e passou de US$ 1,347 para US$ 1,312 por libra-peso.

Após o encerramento da semana passada com novos recordes nas bolsas norte-americanas, os mercados abrem esta segunda-feira, 19, com desempenho misto. A maioria das bolsas europeias tem leve alta com a notícia de que a Pfizer irá entregar mais 100 milhões de doses de sua vacina à União Europeia ainda em 2021. O bloco tem tido dificuldade em avançar o ritmo de vacinação com problemas na entrega da vacina da AstraZeneca.

O destaque da agenda econômica na semana é a reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) na quinta-feira, 22. A expectativa dos investidores é de que não haja alteração na taxa de juros após a presidente do BCE, Christine Lagarde, dizer que a acomodação monetária está assegurada por um bom tempo.

A bolsa brasileira subiu 2,93% na comparação semanal, tendo alta em todos os dias, e marcou a quarta melhor semana do ano em termos de valorização. Além disso, o Ibovespa fechou acima dos 121 mil pontos pela primeira vez desde o dia 18 de janeiro. Dessa forma, o índice segue se aproximando da máxima do ano registrada no dia 14 de janeiro, data em que o Ibovespa marcou 123.480 pontos.

Enquanto isso, o dólar teve recuo de 1,59% na semana e fechou cotado a R$ 5,5848. Com isso, o real também registrou a quarta melhor semana do ano de valorização em relação ao dólar.

Na agenda econômica desta sexta, o destaque é a divulgação do IBC-Br de fevereiro. Os dados de atividade econômica do mês surpreenderam para cima e podem fazer com que o indicador mostre crescimento consistente na comparação mensal. Porém, com o aumento das restrições a partir de março, a expectativa é que seja o último resultado positivo.