Cesta básica bate a casa dos R$ 700 em 2021; Quais alimentos estão mais caros?

Subida foi puxada pela inflação, cujo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acelerou para 1,25% em outubro.

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O preço cobrado pela cesta básica chegou à marca dos R$ 700. O valor chega a comprometer em mais de 58% a renda do trabalhador brasileiro que ganha um salário mínimo por mês. A subida foi puxada pela inflação, cujo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acelerou para 1,25% em outubro.

Para entender melhor a subida nos preços, confira os reajustes sofridos por alguns dos produtos que fazem parte da cesta básica:

Segundo informações divulgadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em São Paulo, para uma pessoa conseguir comprar os itens que compõem a cesta básica, ela precisa trabalhar mais de 138 horas.

No caso de pessoas com jornadas de 8 hora por dia, que costumam receber em média um salário mínimo, é necessário trabalhar mais da metade do mês para conseguir arcar com as despesas alimentares.

Os dados coletados pelo Dieese são calculados todos os meses e levam em consideração o conjunto de alimentos tidos como essenciais. Em se tratando da cesta básica mais cara do mês de outubro, Florianópolis ocupa o primeiro lugar (R$ 700,69), seguida por São Paulo (R$ 693,79), Porto Alegre (R$ 691,08) e Rio de Janeiro (R$ 673,85).