Policial
Homem flagrado vendendo atestado falso já havia cumprido pena por homicídio
BATANEWS POR VIVIANE OLIVEIRA / CAMPO GRANDE NEWS
O jardineiro Elison Thimoteo Regis Delmondes, 40 anos, preso no sábado (13) por policiais do GOI (Grupo de Operações e Investigações) entregando atestados médicos falsos para uma jovem de 19 anos, no Jardim Centenário, em Campo Grande, passou por audiência de custódia e vai ser monitorado por tornozeleira eletrônica.
Ele também deve ficar em recolhimento domiciliar no período noturno, das 20h às 6h, inclusive nos dias de folga, comparecer mensalmente em juízo para informar seu endereço e comprovar sua atividade laboral.
Em depoimento à polícia, Elison contou que há cerca de 2 meses comprou, de um colega de trabalho identificado apenas como Marcos, a folha de atestado e o carimbo de uma médica da Capital por R$ 200.
Desde então passou a preencher as folhas de atestado, carimbar com a assinatura da profissional e vender por R$ 10. De lá para cá, ele lucrou cerca de R$ 600 com a venda dos documentos falsos. Elison já cumpriu pena por homicídio, tentativa de homicídio e porte de arma, crimes ocorridos em 2004.
Prisão - Segundo o GOI (Grupo de Operações e Investigações Especiais), foi feita uma denúncia de que o suspeito entregaria atestado no Jardim Centenário e estaria em uma motocicleta Honda CB300, de cor dourada. A equipe foi até a rua informada e passou a monitorar, quando localizou Elison em frente a uma residência.
Os policiais flagraram o momento em que o homem entregou papéis a uma mulher e saiu do local. Seguido, ele foi abordado e acabou confessando o crime. Disse que entregou atestado falso para a mulher no Centenário e que vende pela quantia de R$ 10 por dia de atestado. Toda negociação, segundo ele, havia sido feita pelo WhatsApp e que, às vezes, recebia o pagamento via Pix.
Na casa do suspeito, na Vila Nasser, a polícia localizou as folhas de atestado e carimbo da médica. A polícia constatou que a profissional registrou boletim de extravio, em 2019. Elison vai responder por falsidade ideológica. Outra equipe policial voltou na casa do Centenário e conversou com a moradora. Ela confessou que comprou três folhas de atestado e foi levada à delegacia a prestar esclarecimentos.