Mais dois frigoríficos são autorizados para exportar à Rússia

BATANEWS/REDAçãO


Mais dois frigoríficos são autorizados para exportar à Rússia

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O Ministério da Agricultura informou que desde ontem (1º) mais duas agroindústrias podem voltar a exportar carne bovina brasileira para a Rússia. Com isso, o Brasil passa a ter habilitados para aquele mercado 19 estabelecimentos de carne bovina, 14 de carne suína e 29 de carne de aves, além de 26 de lácteos. A pasta destacou, em nota, que na quinta-feira passada (25) haviam sido retiradas as restrições a outras 12 plantas brasileiras de carne bovina, suína e de aves, após recente missão da ministra Tereza Cristina à Rússia. O ministério reforçou que a União Econômica Eurasiática (UEA) aprovou esta semana a ampliação de cotas para importação, com tarifa zero, de carne bovina e suína destinada a processamento. Fazem parte do bloco a Rússia, Armênia, Bielorrússia, Casaquistão e Quirguistão. 'A cota russa para carne bovina será válida para todo o ano de 2022, com volume de 200 mil toneladas. Para carne suína, a cota russa será de 100 mil toneladas, com validade entre 1º de janeiro e 30 de junho do próximo ano.' Além da Rússia, a medida prevê cotas que totalizam 38,5 mil toneladas de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada, das quais 5 mil para a Armênia, 21 mil para o Casaquistão, 5 mil para o Quirguistão e 7,5 mil para Bielorrússia. Também há cotas de carne suína congelada com volume de 5 mil toneladas para a Armênia e 7 mil para o Casaquistão, e de carne suína fresca, refrigerada ou congelada no volume de 20 mil toneladas para Bielorrússia. Desde a visita da ministra à Rússia, segundo a pasta, o governo de Moscou aprovou a retomada da habilitação de um total de 16 plantas frigoríficas brasileiras, instaladas em oito estados (Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo). Desse total, sete são de carne bovina; oito de carne suína e uma de suína e aves. 'Todas essas plantas já foram habilitadas no passado, mas tiveram as vendas suspensas desde 2017, devido à suposta detecção de ractopamina em produtos oriundos do Brasil. Em 2018, o mercado foi reaberto, mas com apenas poucos estabelecimentos habilitados.'( Broadcast , 01/12/21)