Pelo celular, detenta reclama de suposta farra em presídio feminino de Campo Grande: 'muita droga’

A Agepen nega os fatos e diz que estabelecimento penal está equipado para barrar entrada de entorpecentes

BATANEWS/MIDIAMAX


Pelo celular, detenta reclama de suposta farra em presídio feminino de Campo Grande - Divulgação

Detenta denunciou suposta ‘farra de drogas’ no Instituto Penal Feminino Irmã Zorzi, no Bairro Coronel Antonino, em Campo Grande. Segundo a presidiária, reclamações já teriam sido feitas aos órgãos públicos competentes, mas mesmo assim nada foi feito.

Ainda segundo a detenta, além da ‘farra de drogas’, agentes penitenciários também supostamente estariam facilitando a entrada dos entorpecentes no presídio feminino.

“Quero que vocês coloquem na mídia isso, pois nada foi feito e nenhum órgão público competente tomou frente de nada. Aqui está entrando muita droga e celular e tem agente penitenciário ajudando. Aqui está rolando de tudo e a Agepen não toma providências. Ontem mesmo chegou muito pó e maconha e estão sendo vendidos aqui dentro”, disse a detenta.

Na contramão, a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) negou os fatos informados pela presidiária e destacou que o presídio está equipado para barrar a entrada de entorpecentes.

“A Agepen informa que, no sentido de barrar a entrada de ilícitos, equipou o Estabelecimento Penal Feminino “Irmã Irma Zorzi” com escâner corporal (raio-x) para revista das pessoas que adentram a unidade prisional, bem como com escâner de objetos. Foi melhorado o sistema de monitoramento por câmeras, além da instalação de mais refletores e concertinas, com o objetivo de reforçar toda a segurança do local”, diz a nota encaminhada ao Jornal Midiamax.

Ainda segundo a Agepen vistorias estão sendo realizadas rotineiramente nas celas da unidade prisional, com intensificação dessas inspeções nos últimos dias.

Na denúncia, a detenta também citou nomes de servidoras que supostamente estariam facilitando a entrada de drogas no presídio. A Agepen também negou os fatos dizendo que as pessoas citadas pela presidiária fazem parte do quadro de servidores do EPFIIZ e ocupam função de chefia, coordenando essas intensificações nas ações de vistorias, bem como as sanções decorrentes.

“As duas servidoras têm postura rígida com relação à disciplina das internas e não há nenhum indício referente ao que está sendo denunciado. De qualquer forma, a informação será apurada”, disse a Agepen.