Policial
Em 2021, crimes bárbaros ficaram sem solução e aumentam dor das famílias
Vítimas eram pastor, influencer, pai e filho, além de jovem de 22 anos
BATANEWS/REDAçãO
O ano de 2021 foi marcado por crimes que ainda intrigam a polícia, em Campo Grande. Sem respostas, familiares sofrem com a saudade e com dúvida: ‘’quem foi?’’.
Pastor Valdenei Lopes de Sousa, 28 anos, está na estatística dos crimes ainda sem resposta. Ele saiu de casa no dia 23 de agosto, no São Jorge da Lagoa.
A família do pastor, também conhecido como D’Black, chegou a fazer campanhas nas redes sociais em busca de informações.
No entanto, a notícia trágica veio no dia 26 de agosto, quando o cadáver foi no rio Anhanduizinho, perto do Aero Rancho. Ele estava seminu.
A investigação está na 5ª DP. Das várias teses apuradas pela polícia, uma é que Júnior tenha sido morto por ter se envolvido com mulher de um traficante.
O delegado Gustavo Bueno disse que o caso está próximo de ser solucionado.
Anador Lopes, 72 anos e Joel Lopes, 38 anos, pai e filho, foram atropelados por um carro em alta velocidade, no final da tarde de seis de agosto, em Campo Grande. Eles morreram na hora.
Os dois estavam em uma moto na Cônsul Assaf Trad, perto do Nova Lima. O impacto da batida foi tão grande, que a motocicleta, diz a perícia, foi arremessada a 100 metros do local da batida.
Um suspeito, que fugiu do local e se apresentou dois dias depois, foi ouvido e liberado, alegando não ter culpa.
No entanto, testemunhas apontaram que o suspeito estaria praticando racha na via. A 3ª DP investiga se de fato foi um acidente e qual seria o outro veículo envolvido.
A viúva de Joel sofre pela dor e pela situação de pobreza, já que ele era o provedor da casa. O pai deixou três filhos pequenos, sendo que a mãe já pediu doações por duas vezes.
O caso de Bruna Moraes Aquino, 22 anos, é um dos mais complexos, segundo a polícia. A jovem estava com o namorado, dentro de um Gol, quando foi baleada, na noite de 1º de setembro. Ela morreu instantes depois, na UPA Universitário.
Segundo a investigação, Bruna e o namorado estavam em um local ermo, perto de uma rotatória, no Itamaracá. O parceiro da vítima disse que um homem se aproximou e disparou várias vezes, acertando os dois.
O namorado de Bruna se recuperou dos ferimentos e prestou esclarecimentos à polícia.
Horas após o crime, a polícia soube que a jovem tinha sido alvo de um atentado a tiros, dias antes, ao sair de uma festa na avenida Ernesto Geisel. Ela foi baleada no pescoço e não registrou ocorrência.
Para o namorado, a morte de Bruna pode ter relação com um homem que mexeu com a namorada dele na festa e foi criticado.
A Polícia Civil chegou a anunciar que tinha um suspeito do crime, mas não houve mais informações.
Outra pedra no sapato da polícia, neste caso para a Delegacia da Mulher, é a morte da digital influencer, Juliana Santos Machado, aos 38 anos. Na noite de 14 de agosto, ela caiu do carro do namorado, na Via Parque, em Campo Grande.
Conforme apurado pela imprensa e polícia, Juliana estava em uma boate de luxo na Capital, quando discutiu com outra frequentadora. Ela e o namorado deixaram o local de moto até a casa dele. Depois seguiram de carro até onde a queda aconteceu.
Sabe-se que Juliana caiu do carro, mas a dúvida se ela se jogou por vontade própria, foi empurrada ou obrigada a pular do veículo em movimento. Essa é a questão que aflige amigos e familiares.
O namorado disse à polícia que Ju Petronas, como era conhecida, estava muito irritada, em razão dele ter criticado a briga dela na casa noturna.
Outras hipóteses foram levantadas para o caso, sendo até aventada a possibilidade da influencer ter tirado a própria vida.
TOP Mídia News/Thiago de Souza