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BATANEWS/CGNEWS


Bolo do último aniversário de menino, que morreu aos 3 anos. (Foto: Arquivo Pessoal)

A família do menino de três anos, que morreu na UPA Leblon (Unidade de Pronto Atendimento) na manhã de Natal, quer investigação sobre a suspeita de negligência no socorro à criança por parte da mãe, além de pedir a guarda da irmã do menino, que tem três meses. “Ele era só uma criança, quero Justiça', diz parente do garoto.

O relato encaminhado ao Campo Grande News é de que o menino passou a não ter cuidados adequados quando o pai foi preso por tráfico de drogas. Com prisão, a mãe do menino deixou a casa dos sogros.

“Ela quis sair de casa e não teve como segurar. Mas ela sempre falava que estava tudo bem, tudo certo. Quando o menino passou mal, ela estava numa festa. Ela chegou ao postinho com a roupa da noite anterior. Na matéria, que li trezentas vezes, ela disse que não tinha condições de levá-lo para o hospital, mas não ligou para ninguém da minha família. Ou era simplesmente ligar para uma ambulância', diz o parente, que pediu para não ter o nome divulgado.

Conforme apurado pelo Campo Grande News, o primeiro atendimento médico foi na terça-feira (dia 21). A criança tinha vômitos constantes, mas apresentou melhora após ser atendida na UPA Leblon.

A médica solicitou exames, que foram realizados, e pediu que a mãe voltasse com a criança na quarta-feira. Contudo, ela só retornou no sábado (dia 25), quando o menino já tinha um quadro grave. A criança morreu de parada cardíaca, deixando os profissionais que fizeram o primeiro atendimento, ainda na terça-feira, consternados.

A mãe disse que a criança passou mal à noite, mas que não teve condições de levá-la antes à unidade de pronto atendimento. Conforme a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), no último atendimento, no feriado de Natal, o menino já chegou em estado gravíssimo, evoluindo rapidamente para o óbito.

A Sesau informa que o caso foi relatado em relatório interno administrativo. Por não verificar situação de violência, a Saúde não notificou a polícia. A Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) informou que se houver registro de Boletim de Ocorrência, a suspeita de negligência será investigada. A reportagem não conseguiu contato com a mãe do menino.