Policial
Em buscas por suspeito, polícia faz apreensão em casa que mulher foi torturada e morta
Durante a tarde de segunda-feira (31), equipes da polícia civil e da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, realizaram buscas na casa onde a vítima foi morta.
BATANEWS/, G1 MS
Equipes policiais fizeram um cerco no Jardim Batistão, em Campo Grande, durante a tarde desta segunda-feira (31), em busca de Adailton Freixeira da Silva, de 46 anos, suspeito de torturar a esposa até a morte. Os policiais foram também até a residência onde o crime aconteceu, no Portal Caiobá, e fizeram apreensões.
A Polícia Civil e oficiais da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) ficaram cerca de trinta minutos no local, acompanhados de um dos filhos da vítima. Na saída, os investigadores estavam com duas sacolas, com objetos apreendidos na residência.
Anteriormente, um cerco foi montado para prender o homem. De acordo com testemunhas, ele foi avistado na residência dos próprios pais no bairro Jardim Batistão.
“Ouvi barulho de passos no telhado, parecia gente', relatou ao g1MS uma testemunha.
Vizinhos do casal relataram surpresa ao descobrirem o crime, pois a rotina da família era aparentemente normal. “A gente estranhou quando tudo aconteceu, porque ele era até muito gentil com todo mundo', contou uma mulher.
Após aproximadamente 3h de operação, o cerco foi desfeito sem que o suspeito fosse encontrado.
O caso
Francielle Guimarães Alcântara, de 36 anos, foi vítima de feminicídio e torturada com choques elétricos e pauladas em frente ao filho, de 1 ano, em Campo Grande. De acordo com as investigações da Polícia Civil, acredita-se que a mulher foi mantida em cárcere privado pelo marido, Adailton Freixeira da Silva, de 46 anos, por cerca de um mês, período que foi friamente abusada diversas vezes. A morte da mulher ocorreu em Campo Grande, nessa quarta-feira (26), e o suspeito está foragido.
Segundo as investigações, o corpo da vítima foi encontrado dentro da própria casa, com sinais de estrangulamento, perfurações nas costas, dentes quebrados e cabelos cortados.
"Em mais de 10 anos de polícia, nunca vi um caso tão forte como este", detalha o delegado que recebeu o caso, Camilo Kettenhuber.
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