Congolês morto no Rio era torcedor do Flamengo; clube e Gabigol se solidarizam

Moïse Kabamgabe adotou o clube para torcer desde que chegou ao Brasil, e gostava de vestir rubro-negro para jogar bola

BATANEWS/GLOBOESPORTE


Congolês morto no Rio de Janeiro escolheu torcer pelo Flamengo quando mudou para o Brasil

Moïse Kabamgabe, congolês de 24 anos que foi morto no último dia 24 após ser espancado em um quiosque na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, era torcedor do Flamengo, e gostava de usar a camisa do clube para jogar bola.

A morte violenta de Moïse ganhou repercussão nos últimos dias. Nesta terça-feira, o Flamengo prestou solidariedade em uma postagem nas redes sociais. Gabigol também se pronunciou e cobrou justiça.

- Ele era flamenguista. Passou a acompanhar o time pouco tempo depois que veio do Congo. Era muito fã do Flamengo e de alguns jogadores, como Gabigol e Arrascaeta. Muita gente na nossa comunidade torce pro clube. Moïse trabalhou algumas vezes no Maracanã vendendo lanche e bebida - disse Yanick Mbau, amigo de Moïse e vice-presidente da Comunidade da República Democrática do Congo no Brasil.

Moïse, de 24 anos, veio para o Brasil como refugiado político com a mãe e os irmãos para fugir da guerra e da fome. Ele trabalhava por diárias em um quiosque perto do Posto 8, na Barra da Tijuca.

A família disse que o responsável pelo quiosque estava devendo dois dias de pagamento para Moïse e que, quando o congolês foi cobrar, foi espancado até a morte. A polícia investiga o caso.

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