Policial
'Falaram que ia me matar', idoso relata tensão após ser amarrado em roubo no Taquarussu
Vítima ficou em cárcere, com venda nos olhos e a todo tempo sendo ameaçado pelo bandido que levou carro e demais coisas de sua casa
BATANEWS/TOPMIDIANEWS
'Falaram que ia me matar, para não olhar para o rosto deles', vivendo sob momentos de tensão, o idoso de 70 anos, que não será identificado, relembrou o que foi com certeza um dos seus piores dias ao ser mantido em cárcere durante um roubo a sua casa na Vila Taquarussu, em Campo Grande.
O caso aconteceu por volta das 4 horas da manhã deste domingo (24) e toda a ação foi feita por um casal, que ainda não foi identificado e está sendo procurado pela polícia.
A vítima aceitou conversar com o TopMídiaNews e explicou que foi surpreendido pelo criminoso logo após ouvir batidas na porta de vidro da sua casa. Antes de ter qualquer tipo de reação, o idoso levou uma facada na mão esquerda, no qual precisou de atenção básica para fazer o curativo.
Após ouvir o barulho, ele foi atender o que inicialmente era uma mulher pedindo água, mas tudo fazia parte do plano do casal em pegá-lo desprevenido e adentrar a sua residência para roubar seus pertences.
'Uma mulher chegou pedindo água, mas não era água que ela queria, ela queria chamar ele. Aí ele [homem] entrou, me pegou, deu uma facada em mim, entrou lá dentro, levou a chave do estabelecimento, da minha casa, do portão', contou.
Ele ficou amarrado e com venda nos olhos, e relembrou que por diversas vezes foi ameaçado pelo criminoso. 'Falaram que ia me matar' e sempre recebendo orientações para não olhar no rosto do casal, a fim de não identificá-los.
'Se eu olhasse, eles diziam que ia me matar', revelou o idoso.
Após vendar a vítima, o casal revirou a casa e levou uma carteira de bolso contendo os documentos pessoais, dois botijões de gás de cozinha e o carro, um Chevrolet Classic.
Diante dos fatos, a Polícia Militar foi acionada, fez buscas e encontrou o veículo abandonado na Rua sol Nascente esquina com a Avenida Ernesto Geisel, na Vila Nhanhá.
O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol.