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Passageiro defeca em carro e dá prejuízo duplo a motorista de APP
Sônia só foi desconfiar após cheiro ficar ainda mais forte. Ela ficou dois dias sem poder rodar e conta da limpeza ficou bastante salgada
BATANEWS/TOPMIDIANEWS
Sujeira, cheiro horrível e prejuízo nas finanças. Tudo isso aconteceu com a motorista de aplicativo Sônia Souza, de 34 anos, que ficou alguns dias sem trabalhar por conta do episódio em que o passageiro defecou no banco traseiro de seu carro há pelo menos duas semanas em Campo Grande.
Com o 'probleminha' para resolver, a motorista acabou tirando dois dias de folgas forçadas para dar uma repaginada no carro, mas que isso lhe causou alguns prejuízos financeiros e conta bateu quase na casa dos R$ 700.
Sônia contou ao TopMídiaNews que os dias em que ficou parada, sem rodar no aplicativo, ela deixou de ganhar pelo menos R$ 500 e com a lavagem, higienização do carro, ela ainda arcou com mais R$ 150, e agora ela terá que correr, literalmente, atrás do prejuízo por ter somente essa renda.
O aplicativo arcou com metade do pagamento da lavagem do carro e a outra metade ficou com ela. No entanto, a empresa entrou em contato com o passageiro e o valor ficará negativo na conta dele até ele conseguir efetuar o pagamento da limpeza.
'Fiquei dois dias sem trabalhar. Fui forçada a tirar de folga', disse a mulher. Ela contou que demorou a perceber que o passageiro havia feito suas necessidades no banco traseiro, mas havia desconfiado pela forma como ele desceu do carro e entrou em sua casa.
A motorista relembra que a corrida era curta e não durava cinco minutos. Quando deixou o passageiro, começou a sentir um cheiro estranho, mas imaginou que poderia ser um peido e poucos metros depois, borrifou o álcool 70%, mas quando fechou a janela do carro, o cheiro começou a ficar pior e mais forte.
Foi então que ela decidiu parar o carro, ligar a lanterna do celular e 'procurar pelo cheiro'. E aí veio a surpresa nada agradável: o cocô no canto do banco traseiro. 'É de diarreia, certeza', imaginou a profissional.
Desde daquele momento ela passou a pesquisar lava-jatos para limpar o carro e poder a voltar a trabalhar. Sônia explica que foi a primeira vez que sofre com esse tipo de problema durante os três anos que está trabalhando como motorista de aplicativo.
É por conta dessas situações que a motorista limitou a entrada de produtos em seu carro. Ela conta que já passou por outros casos como alguém vomitar ou até comer em seu carro, mas que agora, fica proibido. 'Eu já não deixo comer mais no meu carro. Já tive problemas e o carro fica fedido'.
Sônia ainda aproveita e deixa um recado, dizendo que os motoristas não são 'tão ruins' e que nesses casos acaba virando um alerta para os passageiros que podem conversar e encontrar um meio-termo para essas 'escapadinhas' da natureza.
'A gente sempre pode dar um jeito, a gente não é tão ruim. Ele não falou nada. Desceu e entrou rápido na casa', finalizou.