Economia
Boi: semana termina com preços estáveis; veja como ficou o mercado
Expectativa é de alguma queda nas cotações no curto prazo, em linha com a posição mais confortável das escalas de abate
CANAL RURAL
O mercado físico de boi gordo registrou preços estáveis nesta sexta-feira (15). Segundo o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, a finalização da semana foi marcada pela inexpressiva fluidez dos negócios. Muitas indústrias frigoríficas estão ausentes da compra de gado.
“A expectativa ainda é de alguma queda dos preços no curto prazo, em linha com a posição mais confortável das escalas de abate, que hoje atendem entre sete e oito dias úteis em média”, disse Iglesias.
A incidência de animais a termo favorece uma posição mais confortável da indústria frigorífica. O fluxo de exportação segue bastante positivo, com receitas espetaculares em 2022. Os preços médios internacionais da carne bovina seguem em elevação.
Com isso, na capital de São Paulo, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 316 na modalidade a prazo. A arroba em Dourados (MS) foi indicada em R$ 291.
Além disso, em Cuiabá (MT), a arroba do boi ficou indicada em R$ 293. Em Uberaba (MG), preços a R$ 300 por arroba. Em Goiânia (GO), arroba a R$ 295.
O mercado atacadista voltou a operar com preços em queda. Segundo Iglesias, a expectativa é de queda dos preços no decorrer da próxima semana, em linha com uma reposição mais lenta entre atacado e varejo. De acordo com o analista, isso é algo compreensível durante a segunda quinzena do mês, período que conta com maior apelo ao consumo.
O aumento dos valores envolvidos no Auxílio Brasil será um fator importante para estimular o consumo de produtos básicos, o que pode ser um ponto relevante para os preços da carne bovina no atacado.
Segundo Iglesias, a demanda na primeira quinzena de agosto terá capacidade para promover uma recuperação dos preços da carne bovina.
O quarto traseiro foi precificado a R$ 22,35 por quilo, queda de R$ 0,20. O quarto dianteiro foi cotado a R$ 17,50 por quilo, queda de R$ 0,30. A ponta de agulha foi precificada a R$ 17,25 por quilo, queda de R$ 0,10.