Operação apreende 183 mil quilos de fertilizantes ilegais

Ministério da Agricultura e Polícia Civil descobriram um estabelecimento onde eram produzidos e comercializados fertilizantes sem registro

CANAL RURAL


Na última terça-feira (19), foi deflagrada uma operação de combate à produção e comercialização ilegais de fertilizantes em Colombo, na região metropolitana de Curitiba, no Paraná.

Após recebimento de denúncia anônima, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Polícia Civil do Paraná realizaram diligências preliminares que resultaram na deflagração da operação, que descobriu um estabelecimento onde eram produzidos e comercializados fertilizantes sem o devido registro no Mapa.

No local, foram apreendidos 183 mil quilos de fertilizantes ilegais.

De acordo com a auditora fiscal federal agropecuária Inês Tutida, que participou da ação, a empresa foi autuada por armazenar, misturar e acondicionar fertilizantes, inclusive varreduras, sem o registro ou cadastro no Mapa, além de efetuar mistura de matérias-primas e produzir produto acabado, comercializado como varredura de fertilizante; e fraudar produtos destinados à agricultura. O estabelecimento também foi embargado.

Os fertilizantes ilegais, sem registro no Mapa, constituem risco para a agropecuária, pela ausência de procedência e eficácia do produto. A destinação do produto apreendido será decidida após o término do processo administrativo gerado pela emissão de auto de infração ao estabelecimento.

Orientação

O Mapa orienta ao produtor rural a sempre buscar conhecer a origem dos insumos adquiridos e evitar comprar insumos de fontes duvidosas. Sem o registro no Ministério, não há como garantir a qualidade e efetividade dos produtos.

A operação de combate à produção e comercialização ilegais de fertilizantes foi realizada pela equipe da Área de Fertilizantes do Serviço de Fiscalização e Sanidade Vegetal (Sisv) da Superintendência Federal de Agricultura do Paraná (SFA/PR) do Mapa, Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, Instituto Água e Terra (IAT), Instituto de Criminalística de Curitiba e Polícia Civil do Paraná.