Candidatos podem ser fiscalizados até nas redes sociais durante eleições de 2022

Denúncias podem ser feitas pelo número 127

BATANEWS/MIDIAMAX


Foto: Reprodução. - Foto: Divulgação

Candidatos nas Eleições de 2022 poderão ter até as redes sociais fiscalizadas durante o período eleitoral. Isso porque os cidadãos podem realizar denúncias sobre irregularidades eleitorais durante todo o processo de pleito.

Nesta segunda-feira (1), o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) lançou uma campanha para as eleições deste ano. Dentre os destaques, está o número 127 que pode ser utilizado para denúncias durante o processo eleitoral.

Presente no lançamento, o procurador-Geral da Justiça do MPMS e presidente do Gnace (Grupo Nacional de Coordenadores Eleitorais), Alexandre Magno Benites de Lacerda, disse que as principais denúncias são sobre casos de corrupção eleitoral, propaganda irregular e fake news nas redes sociais.

“A denúncia pode ser feita pelo 127, telefone que está na campanha, assim como nas formas de comunicação, ouvidoria do MPMS, MPF ou nas promotorias de justiça pessoalmente', explicou. Ele ainda lembrou que a campanha começou em MS, mas é de âmbito nacional.

Por fim, ele afirmou que durante todo o processo eleitoral, o MPMS irá levar os casos para a Justiça Eleitoral medidas judiciais ou até nominais.

Fiscalizações dos candidatos e eleição

Assim como outros órgãos, o MPMS participa do processo de fiscalização eleitoral. O promotor de Justiça do Núcleo Eleitoral do MPMS e secretário do Gnace, Moisés Casarotto, disse que no dia da configuração das urnas, que são colocados dados reais, há uma audiência pública com a presença do MPMS.

São feitos testes reais se estão contabilizando certo, vários dias antes da eleição. O teste principal é realizado um dia antes.

Segundo o promotor, o texto um dia antes das votações é realizado em algumas urnas sorteadas pelo TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul). “Esse ano são cerca de 20 urnas, é feito o teste real, filmado', explicou. Campanhas educativas serão realizadas nas redes sociais, com previsão de posts no feed do Instagram, vídeos para internet e redes televisivas e áudios para rádios de MS.

Também participaram da mesa de lançamento o procurador Regional Eleitoral de MS, Pedro Gabriel Gonçalves; o procurador de Justiça, Antonio Siufi Neto; e a promotora de Justiça e chefe de Gabinete, Camila Augusta Calarge Doreto.