Política
Vereador que teve vídeo íntimo vazado chora e diz que sofre ameaças em Campo Grande
Sem citar nomes, Tiago Vargas alega estar sendo ‘perseguido’
BATANEWS/MIDIAMAX
Após ter um vídeo íntimo vazado, o vereador Tiago Vargas (PSD), chorou durante a sessão da Câmara Municipal de Campo Grande desta quinta-feira (4). Sem citar nomes, o parlamentar alega estar sendo ‘perseguido’ e diz estar sofrendo ameaças de morte.
“Realmente tem esse vídeo, feito em 2003 e jamais faria novamente. Me avisaram teriam o vídeo e após uma denúncia ele vazou. Quem faz isso é bandido. Fui ameaçado de morte, procurei a delegacia e como se não bastasse, ameaçaram meu filho de 11 anos. A polícia vai investigar e se mexerem com meu filho eu não respondo por mim', disse o vereador.
Vídeo íntimo vazado
Conhecido por apoiar o conservadorismo, o vereador foi ‘as lágrimas’ com a circulação do vídeo íntimo. As imagens foram vazadas nesta semana e Tiago alega que ‘é coisa antiga’ de quando ele ainda era menor de idade.
O parlamentar também acredita que as imagens só foram divulgadas por ‘pura perseguição’ política, mas não citou nomes dos supostos perseguidores.
Abuso de autoridade
O MPMS (Ministério Público do Mato Grosso do Sul) chegou a encaminhar um ofício a Delegacia-Geral de Polícia Civil pedindo a abertura de um inquérito contra o vereador Tiago Vargas por abuso de autoridade. O documento enviado no dia 14 de junho, acatou a denúncia de uma enfermeira que alega ter sido humilhada pelo parlamentar na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário.
Na manhã desta quinta-feira, o vereador comentou sobre o assunto e chamou a política de ‘podre’. “Eu sou ameaçado quando vou fiscalizar a saúde pública, a todo momento eu sou ameaçado. Às vezes tenho vergonha de falar que sou vereador. A política é uma podridão', disse.
Escândalos na política
A política campo-grandense passou por abalos nas últimas semanas após divulgação de inquérito que investiga casos de assédio sexual e festinha regada a sexo, drogas e até com agressão com empreiteiros que detêm contratos milionários com órgãos públicos.