Soja: com forte alta, preços sobem e negócios melhoram

A previsão de clima seco no Meio Oeste dos Estados Unidos e a desvalorização do dólar ajudaram na alta dos preços da soja

CANAL RURAL


Com a boa valorização dos contratos futuros em Chicago, os preços da soja reagiram e tiveram forte alta nas principais praças do país nesta quinta-feira (4). Ainda que de forma moderada, a comercialização melhorou, com os produtores aproveitando os referenciais mais firmes.

Por conta disso, em Passo Fundo (RS), a saca de soja de 60 quilos subiu de R$182 para R$ 186  Ao mesmo tempo, na região das Missões (RS), a cotação chegou a R$185. Já no Porto de Rio Grande (RS), o preço subiu para R$191.

Simultaneamente, em Cascavel (PR) o preço também teve alta, ficando cotado em R$ 187,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca teve elevação de 188,50 para R$ 191,50.

Já em Rondonópolis (MT), a saca também avançou e chegou a R$ 172 e em Dourados (MS), a cotação foi para R$ 176.

Por fim, para Rio Verde (GO), houve valorização para R$ 173.

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira (4) com preços em forte alta.

O motivo, rumores de que a China estaria para comprar entre 6 e 10 cargas nos Estados Unidos e na América do Sul garantiram a recuperação, após os contratos caírem cerca de 7% nesta semana.

A previsão de clima seco no Meio Oeste dos Estados Unidos nos próximos dias e a desvalorização do dólar frente a outras moedas, dando competitividade às commodities americanas, ajudaram na alta de hoje.

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2021/22, com início em 1º de setembro, ficaram negativas em 11.000 toneladas na semana encerrada em 28 de julho. A China liderou as importações, com 124.800 toneladas. Para a temporada 2022/23, ficaram em 410.600 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 100 mil e 800 mil toneladas, somando-se as duas temporadas.

Dessa maneira, os contratos da soja com entrega em setembro fecharam com alta de 57,50 centavos ou 4,09% a US$ 14,61 1/4 por bushel. Já a posição novembro teve cotação de US$ 14,17 3/4 por bushel, com ganho de 48 centavos de dólar ou 3,5%.

Além disso, nos subprodutos, a posição setembro do farelo fechou com alta de US$ 22,10 ou 5,12% a US$ 453,50 por tonelada. Por fim, no óleo, os contratos com vencimento em setembro fecharam a 62,45 centavos de dólar, com ganho de 0,63 centavo ou 1,01%.