Crescimento no agronegócio é impulsionado pela agroindústria e agrosserviços

Agronegócio brasileiro empregou 28,4 milhões de pessoas no terceiro trimestre de 2024, aumento de 1,9% (ou de aproximadamente 533 mil pessoas) frente ao mesmo período do ano anterior. Compartilhe: Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela) Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela) Clique para compartilhar no LinkedIn(abre em nova janela) Clique para compartilhar no Telegram(abre em nova janela)

BATANEWS/O PRESENTE RURAL


Foto: Jonathan Campos

O agronegócio brasileiro empregou 28,4 milhões de pessoas no terceiro trimestre de 2024, aumento de 1,9% (ou de aproximadamente 533 mil pessoas) frente ao mesmo período do ano anterior, conforme indicam pesquisas realizadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A participação do setor no total de ocupações do Brasil seguiu em 26% de julho a setembro de 2024.

Pesquisadores do Cepea/CNA explicam que o número de ocupados no agronegócio foi impulsionado pelo aumento no contingente de pessoas nas agroindústrias (com avanço de 6,7% em relação ao terceiro trimestre de 2023, ou cerca de 303 mil pessoas) e, principalmente, nos agrosserviços (6,3% ou aproximadamente 611 mil pessoas).

Segundo pesquisadores do Cepea/CNA, entre as atividades agroindustriais, destacaram-se os segmentos de massas e outros alimentos (13,8% ou 55.355 pessoas), móveis de madeira (11,3% ou 54.284 pessoas), açúcar (24,7% ou 31.025 pessoas), moagem e produtos amiláceos (12,5% ou 30.984 pessoas) e têxteis de base natural (8,4% ou 9.326 pessoas), que juntos adicionaram 198.166 trabalhadores. Essa expansão nas atividades agroindustriais intensificou a demanda por serviços, aquecendo o mercado de trabalho nos agrosserviços, reflexo da maior complexidade operacional de algumas atividades industriais, que mobilizam uma ampla gama de serviços.

O aumento na população ocupada no agronegócio no terceiro trimestre de 2024 frente ao mesmo período do ano anterior esteve atrelado a avanços no número de empregados com e sem carteira assinada, aos trabalhadores com maior nível educacional (seguindo uma tendência histórica do setor) e, principalmente, à maior participação feminina no período.